Olá a todos,
que pena que ninguém do grupo postou, comentou, ajudou ou colaborou...ficou um monólogo "eu comigo".....NÃO HÁ NADA PARA EU ARRUMAR, MODIFICAR....
Como trabalho em grupo foi uma experiência horrível.......
Um abraço a todos,
ELIE AZIZ CHAMOUN
segunda-feira, 17 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
PLANO DE AULA
Olá,
esta é minha proposta do plano de aula. É uma plano para potencializar habilidades com frações e para isso foi usado uma narrativa e uma atividade computacional com música. Neste plano estou contemplando habilidades H01, H02, H03 das competências do grupo I(observar), H10 do grupo II(realizar) e as habilidades H15 e H16 do grupo III(compreender).
Um abraço a todos.
ELIE AZIZ CHAMOUN
PLANO DE AULA: As frações e suas
diferentes significações
PÚBLICO ALVO: 7ºano/3ºBimestre
DURAÇÃO: 10
AULAS
TEMA: A música dos números no ensino de frações
OBJETIVO: Estabelecer relações entre a música e a
matemática; relacionar o estudo de frações com
a percepção dos sons musicais; ampliar a percepção dos sons e a capacidade
de estabelecer associações com noções da representação de frações; resolver
problemas que envolvam frações inclusive na forma de porcentagem.
JUSTIFICATIVA: Existem muitas coisas em comum entre a
música e a matemática, uma
conexão numérica evidente entre as duas, já que o ato de contar é que dá suporte a ambas. Segundo a
descrição de Leibniz, "a música é o prazer que a mente humana experimenta
ao contar sem se dar conta de que está contando". O uso de frações como proporcionalidade, nas
suas diferentes formas: porcentagens, receitas e decimais é uma importante
ferramenta na escola e fora dela.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Descobrindo a
Fração
Por volta do ano 3.000 a.C., um antigo faraó de
nome Sesóstris...
“... repartiu o solo do Egito às margens do rio Nilo entre seus habitantes.Se o rio levava qualquer parte do lote de um homem, o faraó mandava funcionários examinarem e determinarem por medida
a extensão exata da perda.”
Estas palavras foram escritas pelo historiador grego Heródoto, há cerca de 2.300 anos.
O rio Nilo atravessa uma vasta planície.
Uma vez por ano, na época das cheias, as águas do Nilo sobem muitos metros acima de seu leito normal, inundando uma vasta região ao longo de suas margens. Quando as águas baixam, deixam descobertas uma estreita faixa de terras férteis, prontas para o cultivo.
Desde a Antigüidade, as águas do Nilo fertilizam os campos, beneficiando a agricultura do Egito. Foi nas terras férteis do vale deste rio que se desenvolveu a civilização egípcia.
Cada metro de terra era precioso e tinha de ser muito bem cuidado.
“... repartiu o solo do Egito às margens do rio Nilo entre seus habitantes.Se o rio levava qualquer parte do lote de um homem, o faraó mandava funcionários examinarem e determinarem por medida
a extensão exata da perda.”
Estas palavras foram escritas pelo historiador grego Heródoto, há cerca de 2.300 anos.
O rio Nilo atravessa uma vasta planície.
Uma vez por ano, na época das cheias, as águas do Nilo sobem muitos metros acima de seu leito normal, inundando uma vasta região ao longo de suas margens. Quando as águas baixam, deixam descobertas uma estreita faixa de terras férteis, prontas para o cultivo.
Desde a Antigüidade, as águas do Nilo fertilizam os campos, beneficiando a agricultura do Egito. Foi nas terras férteis do vale deste rio que se desenvolveu a civilização egípcia.
Cada metro de terra era precioso e tinha de ser muito bem cuidado.
Todos os anos, durante o mês de junho, o nível das águas do Nilo começava a subir. Era o início da inundação, que durava até setembro.
Ao avançar sobre as margens, o rio derrubava as cercas de pedra que cada agricultor usava par marcar os limites do terreno de cada agricultor.
Usavam cordas para fazer a medição. Havia uma unidade de medida assinada na própria corda. As pessoas encarregadas de medir esticavam a corda e verificavam quantas vezes aquela unidade de medida estava contida nos lados do terreno. Daí, serem conhecidas como estiradores de cordas.
No entanto, por mais adequada que fosse a unidade de medida escolhida, dificilmente cabia um número inteiro de vezes no lados do terreno.
Foi por essa razão que os egípcios criaram um novo tipo de número: o número fracionário.
Para representar os números fracionários, usavam frações.
Os egípcios interpretavam a fração somente como uma parte da unidade.
Por isso, utilizavam apenas as frações unitárias, isto é, com
numerador igual a 1.
Para escrever as frações unitárias, colocavam um sinal oval alongado sobre o denominador. As outras frações eram expressas através de uma soma de frações de numerador 1.
Os egípcios não colocavam o sinal de adição - + - entre as frações, porque os símbolos das operações ainda não tinham sido inventados.
No sistema de numeração egípcio, os símbolos repetiam-se com muita freqüência. Por isso, tanto os cálculos com números inteiros quanto aqueles que envolviam números fracionários eram muito complicados.
Assim como os egípcios, outros povos também criaram o seu próprio sistema de numeração. Porém, na hora de efetuar os cálculos, em qualquer um dos sistemas empregados, as pessoas sempre esbarravam em alguma dificuldade.
Para escrever as frações unitárias, colocavam um sinal oval alongado sobre o denominador. As outras frações eram expressas através de uma soma de frações de numerador 1.
Os egípcios não colocavam o sinal de adição - + - entre as frações, porque os símbolos das operações ainda não tinham sido inventados.
No sistema de numeração egípcio, os símbolos repetiam-se com muita freqüência. Por isso, tanto os cálculos com números inteiros quanto aqueles que envolviam números fracionários eram muito complicados.
Assim como os egípcios, outros povos também criaram o seu próprio sistema de numeração. Porém, na hora de efetuar os cálculos, em qualquer um dos sistemas empregados, as pessoas sempre esbarravam em alguma dificuldade.
2)
Uma
atividade musical: será usada a “tecnologia computacional” que permite tocar um
piano virtual e educacional em um site.
Uma atividade “tecnológica” para a
introdução das atividades com frações...
Os símbolos das notas musicais indicam
o tempo que elas devem ser executadas, em função de uma unidade qualquer de
tempo (isso dependedará do ritmo). Na ordem a seguir - semibreve, mínima,
semínima, colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa:
Isso quer dizer que quanto mais
enfeitada estiver a nota... mas rápida ela é!
A posição nas linhas indicará a nota
(Dó, Ré, Mí, Fá, Sol, Lá e Sí)
A partitura incompleta de "Samba
Lêlê" - ah, que coisa mais saudosista!
Os exercícios para começar: estalar os dedos e contar tempo. Só. Caso
você saiba como a música "Samba Lêlê" deve ser cantada, acompanhe o
ritmo estalando os dedos (ou batendo palmas). Você estala os dedos uma única
vez por compasso.
Sem usar a memória musical, vem a
sabedoria matemática.
A fração na frente `(2/4)` indica que
cada grupo de notas deve somar `2/4`, ou seja `1/2`. Meu trabalho foi colocar
as barrinhas separadoras de grupos. Verifique agora estalando os dedos se
também dá certo.
Tempo e compasso - regulam quantas
unidades de tempo devem existir em cada compasso. Os compassos são delimitados
na partitura por linhas verticais e determinam a estrutura rítmica da música. O
compasso escolhido está diretamente associado ao estilo da música. Uma valsa, por
exemplo, tem o ritmo `3/4` e um rock típicamente usa o compasso `4/4`.
Existem mais de um dó e que um dó é
separado pelo dobro da freqüência (em Hertz) de outro Dó. O de freqüência mais
alta é mais agudo. Desse modo, os Dós formam uma progressão geométrica de razão
2, bem como os Rés, os Mís e etc.
Compare os dois dós e/ou outras duplas
de notas entre si (dó com lá, mí com fá, etc). Pela opção de teclado com
frequência (em Hertz) você poderá analisar como o ouvido "entende" as
notas pelas suas frequências. Será que nosso ouvido estranha o mí com fá? E dó
com lá?
Tente, no piano virtual deste site, o
Samba lêlê (sol - fá - lá - dó - lá - fá - sol - si - mi - mi - sol - si - sol
- mi - fá - lá) ou, no teclado (b - v - n - , - n - v - b - m - c - c - b - m -
b - c - v - n).
No video inicial a nota musical DÓ tem
frequência 262 Hertz. Ao programar o aplicativo "Piano" (ai em cima)
foi usada a aproximação `256` Hertz apenas para
facilitar o DÓ como uma PG de razão 2 formada por uma sequência de potências de
2:
`(2^1, 2^2,2^3, 2^4, 2^5, 2^6, 2^7,
2^8, ...)`
`=(2, 4,8, 16, 32, 64, 128, 256, ...)`
Viu? Passa pelo `256` como eu pretendia?
Ah, você não sabe do que eu estou
falando? Aperta a bolotinha VERDE do Piano (a terceira da esquerda para a
direita). E seja um grande músico com a ajuda das frações nas aulas de
matemática.
3) Resolução de
problemas para potencializar as habilidades em reconhecer as diferentes formas
de representação das frações, com seus diferentes significados, entendendo as
frações também como uma extensão do sistema de numeração decimal ordenado em
décimos, centésimos, milésimos etc...
4) Desafio com Problemas:
Significado de x% de alguma coisa: bolo, preço, medida...
Significado de promoções como leve 5 pague 3: fração e
porcentagem equivalente
Problemas de descontos e acréscimos em porcentagem
Transformações entre decimais e frações
5)
Uso
de calculadoras: importância das equivalências de frações com números decimais.
RECURSOS:
Uso de calculadora, computador com internet, sala com data show para projetar
narrativa: eu gosto de ler com os alunos na tela, material dourado: cubo de
madeira com unidade, dezena, centena e milhar para exemplificar a ampliação do
sistema decimal após a vírgula.
AVALIAÇÃO: Uma
prova para avaliar as habilidades em operar frações simples, habilidades em
“traduzir enunciados em porcentagem” para frações ou decimais, reconhecer as
diferentes formas da mesma fração. Uma atividade para avaliar a compreensão da
narrativa através de algumas perguntas sobre os fatos. Avaliar a participação do aluno na atividade
musical.
RECUPERAÇÃO CONTÍNUA: Trabalhar exercícios
que envolvam operações simples com decimais e frações. Usando a calculadora,
ajudar o aluno a operar as frações com transformações para decimais, mais
próximo do seu cotidiano e podendo usar o nosso sistema monetário que é
decimal. As frações podem ser ensinadas depois que ele conseguir vencer esta
etapa mais concreta que é o uso do dinheiro dia a dia.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Olá,
encontrei uma narrativa para o plano de aula...
Os egípcios interpretavam a fração somente como uma parte da unidade. Por isso, utilizavam apenas as frações unitárias, isto é, com numerador igual a 1.
Para escrever as frações unitárias, colocavam um sinal oval alongado sobre o denominador. As outras frações eram expressas através de uma soma de frações de numerador 1.
Os egípcios não colocavam o sinal de adição - + - entre as frações, porque os símbolos das operações ainda não tinham sido inventados.
No sistema de numeração egípcio, os símbolos repetiam-se com muita freqüência. Por isso, tanto os cálculos com números inteiros quanto aqueles que envolviam números fracionários eram muito complicados.
Assim como os egípcios, outros povos também criaram o seu próprio sistema de numeração. Porém, na hora de efetuar os cálculos, em qualquer um dos sistemas empregados, as pessoas sempre esbarravam em alguma dificuldade.
De acordo com o site: http://upf.tche.br
ELIE AZIZ CHAMOUN
encontrei uma narrativa para o plano de aula...
Descobrindo a
Fração
Por volta do ano 3.000 a.C., um antigo faraó de
nome Sesóstris...
“... repartiu o solo do Egito às margens do rio Nilo entre seus habitantes.Se o rio levava qualquer parte do lote de um homem, o faraó mandava funcionários examinarem e determinarem por medida
a extensão exata da perda.”
Estas palavras foram escritas pelo historiador grego Heródoto, há cerca de 2.300 anos.
O rio Nilo atravessa uma vasta planície.
Uma vez por ano, na época das cheias, as águas do Nilo sobem muitos metros acima de seu leito normal, inundando uma vasta região ao longo de suas margens. Quando as águas baixam, deixam descobertas uma estreita faixa de terras férteis, prontas para o cultivo.
Desde a Antigüidade, as águas do Nilo fertilizam os campos, beneficiando a agricultura do Egito. Foi nas terras férteis do vale deste rio que se desenvolveu a civilização egípcia.
Cada metro de terra era precioso e tinha de ser muito bem cuidado.
“... repartiu o solo do Egito às margens do rio Nilo entre seus habitantes.Se o rio levava qualquer parte do lote de um homem, o faraó mandava funcionários examinarem e determinarem por medida
a extensão exata da perda.”
Estas palavras foram escritas pelo historiador grego Heródoto, há cerca de 2.300 anos.
O rio Nilo atravessa uma vasta planície.
Uma vez por ano, na época das cheias, as águas do Nilo sobem muitos metros acima de seu leito normal, inundando uma vasta região ao longo de suas margens. Quando as águas baixam, deixam descobertas uma estreita faixa de terras férteis, prontas para o cultivo.
Desde a Antigüidade, as águas do Nilo fertilizam os campos, beneficiando a agricultura do Egito. Foi nas terras férteis do vale deste rio que se desenvolveu a civilização egípcia.
Cada metro de terra era precioso e tinha de ser muito bem cuidado.
Sesóstris repartiu
estas preciosas terras entre uns poucos agricultores privilegiados.
Todos os anos, durante o mês de junho, o nível das águas do Nilo começava a subir. Era o início da inundação, que durava até setembro.
Ao avançar sobre as margens, o rio derrubava as cercas de pedra que cada agricultor usava par marcar os limites do terreno de cada agricultor.
Usavam cordas para fazer a medição. Havia uma unidade de medida assinada na própria corda. As pessoas encarregadas de medir esticavam a corda e verificavam quantas vezes aquela unidade de medida estava contida nos lados do terreno. Daí, serem conhecidas como estiradores de cordas.
No entanto, por mais adequada que fosse a unidade de medida escolhida, dificilmente cabia um número inteiro de vezes no lados do terreno.
Foi por essa razão que os egípcios criaram um novo tipo de número: o número fracionário.
Para representar os números fracionários, usavam frações.
Todos os anos, durante o mês de junho, o nível das águas do Nilo começava a subir. Era o início da inundação, que durava até setembro.
Ao avançar sobre as margens, o rio derrubava as cercas de pedra que cada agricultor usava par marcar os limites do terreno de cada agricultor.
Usavam cordas para fazer a medição. Havia uma unidade de medida assinada na própria corda. As pessoas encarregadas de medir esticavam a corda e verificavam quantas vezes aquela unidade de medida estava contida nos lados do terreno. Daí, serem conhecidas como estiradores de cordas.
No entanto, por mais adequada que fosse a unidade de medida escolhida, dificilmente cabia um número inteiro de vezes no lados do terreno.
Foi por essa razão que os egípcios criaram um novo tipo de número: o número fracionário.
Para representar os números fracionários, usavam frações.
Os egípcios interpretavam a fração somente como uma parte da unidade. Por isso, utilizavam apenas as frações unitárias, isto é, com numerador igual a 1.
Para escrever as frações unitárias, colocavam um sinal oval alongado sobre o denominador. As outras frações eram expressas através de uma soma de frações de numerador 1.
Os egípcios não colocavam o sinal de adição - + - entre as frações, porque os símbolos das operações ainda não tinham sido inventados.
No sistema de numeração egípcio, os símbolos repetiam-se com muita freqüência. Por isso, tanto os cálculos com números inteiros quanto aqueles que envolviam números fracionários eram muito complicados.
Assim como os egípcios, outros povos também criaram o seu próprio sistema de numeração. Porém, na hora de efetuar os cálculos, em qualquer um dos sistemas empregados, as pessoas sempre esbarravam em alguma dificuldade.
De acordo com o site: http://upf.tche.br
ELIE AZIZ CHAMOUN
domingo, 9 de junho de 2013
Semana do Meio Ambiente
Como esta semana foi do meio ambiente, lí nessa sexta-feira em duas salas. uma reportagem sobre aquecimento global da revista Época, "Cadê o Apocalipse". Como não tenho hábito de leituras com meus alunos, foi difícil porque eles não ficaram tão interessados, mas eles já estavam meio excitados, afinal de contas era sexta-feira. Depois comentei sobre porcentagem que aparecem nos textos, como calcular e relação com frações. O rendimento foi médio, mas certamente pode melhorar com o hábito.
OBJETIVO DO BLOG
Este blog tem como objetivo ser uma experiência para o Curso Melhor Gestão, Melhor ensino - Formação de Professores de Matemática - 1ª Edição 2013 - Turma 413.
Integrantes do Grupo:
Carlos Cagnin
Vicente Bento de Souza Neto
Elie Aziz Chamoun
Maria Augusto Cardoso Luz
Julio Cesar Florêncio de Souza
Vida Celina Anunciato Ciqueira
Integrantes do Grupo:
Carlos Cagnin
Vicente Bento de Souza Neto
Elie Aziz Chamoun
Maria Augusto Cardoso Luz
Julio Cesar Florêncio de Souza
Vida Celina Anunciato Ciqueira
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Olá,
Uma linda biografia
Abu Abdallah Mohammed ibn Musa Al-Khwarizmi
:
São poucos detalhes conhecidos de sua vida. É certo, porém, que se
aprofundou no estudo de várias ciências, como aritmética, álgebra,
astronomia, geografia e sobre o calendário, tendo escrito tratados em
todos estes campos do conhecimento. Alguns de seus trabalhos foram
traduzidos para o latim e estudadas pelas mentes mais avançadas da
Europa na época, contribuindo para que o continente se libertasse do
domínio intelectual da igreja, preparando as bases do humanismo
renascentista. Seus tratados são até hoje reconhecidos, valorizados e
ainda empregados. Por isso mesmo, ele é considerado uma das maiores
mentes científicas do período medieval e mais importante matemático
muçulmano, ganhando merecidamente o título de “pai da álgebra”.
Nesse campo destaca-se seu “Al-Kitab al-fi mukhtaṣar Hisab al-jabr
wa-l-muqabala” (Compêndio sobre Cálculo por Completude e Balanço) que se
tornou um dos principais livros de matemática das universidades
europeias. Considerado o primeiro tratado dedicado à álgebra (apesar de
ter notoriamente se baseado em antigas fontes indianas e gregas), é um
de seus trabalhos mais célebres, e foi seu título que nos legou o termo
“álgebra” (al-jabr).
A sua obra Kitāb al-Jamʿ wa-l-tafrīq bi-ḥisāb al-Hind (O Livro de
adição e subtração de acordo com o cálculo hindu) é por sua vez um
clássico da aritmética, responsável por apresentar os números arábicos
(na verdade, indianos), incluindo o zero aos europeus. O texto original
árabe se perdeu, restando apenas uma tradução contemporânea em latim.
Neste trabalho, Al-Khwarizmi lida com as quatro operações básicas de
adição, subtração, multiplicação e divisão, bem como com as frações
comuns e sexagesimal e da extração da raiz quadrada.
Al-Khwarizmi e seu colegas, os irmãos Banu Musa pertenceram à Casa da
Sabedoria (Bayt Ul-Hikma), uma biblioteca e instituto de tradução
estabelecido no período do domínio Abássida em Bagdá, Iraque, à época do
reinado do califa al-Mamum (813-833), patrono do conhecimento e do
aprendizado. Entre suas tarefas estavam a tradução de manuscritos
científicos em grego, sânscrito, pahlavi (persa médio) e de outras
línguas para o árabe, além de dedicar-se a pesquisas nas áreas da
álgebra, geometria e astronomia. Certamente al-Khwarizmi trabalhou sob o
patrocínio do califa Al-Mamun e a ele dedicou dois de seus textos, seu
tratado sobre álgebra e seu tratado sobre astronomia. É possível que
tenha escrito um tratado sobre o astrolábio e outro sobre relógios de
sol, mas estes dois últimos não chegaram aos nossos dias.
Abraços,
ELIE AZIZ CHAMOUN
EXPERIÊNCIA COM NARRATIVA EM SALA DE AULA
Olá Elie
Relato de minha experiência com narrativas em sala de aula este ano.
Já faz algum tempo que levo para a sala de aula a leitura, através dos livros paradidáticos.
Este ano estou lecionando no sétimo ano, onde o conteúdo do primeiro bimestre era o conjunto dos números inteiros, usei com meus alunos o livro Números Negativos dos autores: Imenes, Lellis e Jakubo. Neste segundo bimestre estamos estudando o conjunto dos números racionais e estamos usando o livro Frações sem Mistérios da autora Luzia Faraco Ramos.
Tenho notado que a leitura tem proporcionado maior concentração e interesse pelo assunto abordado.
Espero ter colaborado com minha experiência em sala de aula.
Relato de minha experiência com narrativas em sala de aula este ano.
Já faz algum tempo que levo para a sala de aula a leitura, através dos livros paradidáticos.
Este ano estou lecionando no sétimo ano, onde o conteúdo do primeiro bimestre era o conjunto dos números inteiros, usei com meus alunos o livro Números Negativos dos autores: Imenes, Lellis e Jakubo. Neste segundo bimestre estamos estudando o conjunto dos números racionais e estamos usando o livro Frações sem Mistérios da autora Luzia Faraco Ramos.
Tenho notado que a leitura tem proporcionado maior concentração e interesse pelo assunto abordado.
Espero ter colaborado com minha experiência em sala de aula.
VICENTE BENTO DE SOUZA NETO
Olá,
no dia 3 de junho eu usei o jornal. em especial a notícia sobre a passeata de domingo, os jornais exageram na quantidade de pessoas. Eu Fiz uma estimativa exagerada das dimensões da avenida paulista e consolação para determinar a área em m2....dividindo o total de participantes, estimado pela mídia, pela área superdimensionada por nós( eu e meus alunos), caímos em um absurdo de 47 pessoas por m2 . O jornal " A Folha de São Paulo", através do DATA FOLHA, divulga apenas 220 mil participantes, bem mais realista que os 2,5 milhões divulgados pelas outras mídias...os alunos ficaram tentando se "encaixar" em um metro quadrado e conseguiram 8 por m2. Aula tumultuada, hipóteses como pessoas que chegam e saem, uma coisa é certa: os alunos usando a matemática ficaram provando ou duvidando dos dados. Eu gostei muito da participação e interesse deles. Um aluno foi genial ao dizer: "...professor ..se eu tiver um pacaembu cheio.. tenho 40.000 ...então com 4 milhões eles iriam querer colocar CEM pacaembus cheios na paulista..".
Uma outra atividade...
no dia 3 de junho eu usei o jornal. em especial a notícia sobre a passeata de domingo, os jornais exageram na quantidade de pessoas. Eu Fiz uma estimativa exagerada das dimensões da avenida paulista e consolação para determinar a área em m2....dividindo o total de participantes, estimado pela mídia, pela área superdimensionada por nós( eu e meus alunos), caímos em um absurdo de 47 pessoas por m2 . O jornal " A Folha de São Paulo", através do DATA FOLHA, divulga apenas 220 mil participantes, bem mais realista que os 2,5 milhões divulgados pelas outras mídias...os alunos ficaram tentando se "encaixar" em um metro quadrado e conseguiram 8 por m2. Aula tumultuada, hipóteses como pessoas que chegam e saem, uma coisa é certa: os alunos usando a matemática ficaram provando ou duvidando dos dados. Eu gostei muito da participação e interesse deles. Um aluno foi genial ao dizer: "...professor ..se eu tiver um pacaembu cheio.. tenho 40.000 ...então com 4 milhões eles iriam querer colocar CEM pacaembus cheios na paulista..".
Uma outra atividade...
Eu trabalhei um paradidático, "medindo comprimentos", do Nílson Machado, onde os alunos tentaram ler e, durante duas aulas, discutimos como foi importante a adoção do metro como uma unidade de medida.
Neste livro, os alunos, que leram, adoraram o contexto, isto é, perceberam durante a história como foram surgindo as diferentes referências para comparar medidas.
Discutimos interessantíssimos casos de medidas antigas que ainda persistem apesar da criação do Metro: polegadas, pés etc. Penso em montar uma peça de teatro, no 2º semestre baseado neste livro....Isto está acontecendo com a 8º série.
Só mais uma...
Eu trabalhei com o livro "Frações sem mistérios" no 6º ano.
O desenvolvimento foi assim:
O desenvolvimento foi assim:
A cada semana, eu lia um capítulo, e os alunos faziam uma produção de textos de acordo com sua competência escritora. Resolvendo os problemas e tirando dúvidas, em cada situação de aprendizagem, os alunos reescreveram o texto lido.
O meu objetivo estava claro para todos os alunos que era aprender frações, começando com suas representações, equivalência e concluindo com as operações com frações.
Cada capítulo tinha algo a ser resolvido. Depois de ler o texto, formulava perguntas sobre o que eu li, formulava previsões sobre o que será lido, esclarecia dúvidas de leitura, recapitulava cada capítulo antes do novo.
O meu objetivo estava claro para todos os alunos que era aprender frações, começando com suas representações, equivalência e concluindo com as operações com frações.
Cada capítulo tinha algo a ser resolvido. Depois de ler o texto, formulava perguntas sobre o que eu li, formulava previsões sobre o que será lido, esclarecia dúvidas de leitura, recapitulava cada capítulo antes do novo.
Com isso meus alunos deixavam de assumir uma posição de passividade perante o texto e começavam a interagir com ele, criando um sentido para o texto.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Olá,
consegui um acordo com a professora de português: se para o ensino de matemática o uso de narrativas é importante, vou propor aos alunos para que produzam narrativas com o apoio das aulas de português.
Ao longo da
vida, os homens ouvem, contam, lêem ou escrevem narrativas com as mais variadas
intenções. Fatos do cotidiano são narrados, sentimentos são manifestados,
crenças e conhecimentos são construídos por meio das mais variadas histórias.
Nas aulas de
matemática a comunicação ocorre em diferentes modalidades: forma de texto –
linguagem materna ou linguagem matemática, tabelas, gráficos, obras de arte,
imagem – visual ou pictórica, figuras geométricas etc.
A produção de
textos nas aulas de matemática cumpre um papel importante para a aprendizagem
do aluno. A literatura é por excelência um espaço de síntese da experiência
humana, das emoções e, por isso, seu uso tem sido destacado em diversos estudos
como privilegiado para o trabalho interdisciplinar. O texto nas aulas de
matemática contribui para a formação de alunos leitores, possibilitando a
autonomia de pensamento e também o estabelecimento de relações e inferências,
com as quais o aluno pode fazer conjecturas, expor e contrapor pontos de vista.
Espero que meus alunos encontrem, na narrativa, a manifestação de seus pensamentos matemáticos, bloqueados pela linguagem matemática.
Abraços,
ELIE
terça-feira, 4 de junho de 2013
Olá,
meu nome é ELIE AZIZ CHAMOUN e o objetivo deste blog é compartilhar experiências com o uso de narrativas no ensino de matemática.
Este blog é parte integrante das tarefas do curso de formação continuada em matemática: Melhor Gestão Melhor ensino.
Hoje, quero falar da literatura, por seu poder transculturador e transmigrador dos saberes. Considerada perniciosa por Platão em sua República, pela sua incapacidade de representar de forma adequada o mundo das idéias, sendo um dos mais precários simulacros, é exatamente ela, a literatura, que propicia o discurso de Platão, a elaboração e simulação de sua cidade ideal, construída no diálogo e na narrativa. Toda a cidade (a república) e o discurso de Platão com que a elabora são simulacros porque são representados pelo signo lingüístico (a litera) de forma alegórica (ficcional) em que situações são simuladas pelo discurso literário, para que ele pudesse construir outro discurso, o filosófico. Dessa mesma forma, o discurso sobre a matemática vem sendo elaborado com bastante pertinência pelos textos narrativos, como no caso das obras de Malba Tahan, Apostolos Doxiadis, Simon Singh, Mário de Oliveira, G. H. Hardy e outros que têm auxiliado adultos a compreenderem um pouco mais sobre essa área do saber e sobre aqueles que com ela lidam.
A matemática se dissocia dos outros saberes em que predominam as formas textuais verbais e passa a ser o espaço dos números, das fórmulas e dos sinais, um outro tipo de cifração da linguagem e da informação. Considerando informação enquanto inserção a partir de sua origem (in forma), é adequado raciocinar que negar ao aluno a intermediação dos mecanismos de compreensão dessas diferentes linguagens seria impedir-lhe, de forma injusta e desonesta, o acesso ao conhecimento a que tem direito.
Estou relendo a obra: DOXIADIS, Apostolos. Tio Petros e a Conjectura de Goldbach: um romance sobre os desafios da matemática. Trad.
Abraços,
ELIE AZIZ CHAMOUN
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Leitura e escrita, o início.
Vendedores, desde sempre existem vendedores. Quando era criança, e olha que faz um certo tempo, estou falando da década de 70. Para nossos alunos pode soar como antigo ou antigamente. Nessa época o mais comum eram vendedores de porta em porta. Vendedores de livros, costumavam deixar uma coleção para avaliação durante uma semana. Eu sabia que minha mãe não ia comprar pois não havia condição para gastos extras. Aproveitava então, para ler toda a coleção naquela semana. Foi nessa época que tive oportunidade de me atualizar com os famosos contos como Os três Porquinhos, João e Maria, Chapeuzinho Vermelho, entre tantos outros. Lembro-me das ilustrações, que se mexiam num movimento com o braço. Era o que existia de mais moderno em desenhos 3D. Será que nossos jovens conseguem sentir essa fantasia ainda? Espero que sim.
Carlos Cagnin
Carlos Cagnin
Carlos Cagnin - Um pouco sobre
Olá. Sou professor de matemática da Rede Pública Estadual com dois cargos. Apesar de minha idade, não leciono a tanto tempo assim. Formado desde 87, trabalhei em empresas e iniciei numa escola particular em 2002 e na rede pública em 2003, pegando algumas substituições e também como eventual. Me efetivei no primeiro cargo em 2005. Durante minha vida tornei-me cada vez mais racional, sem contudo deixar sentimentos de lado. Muito pelo contrário, gosto de usar e abusar da intuição e improvisação. A matemática me atrai por ser tão exata, ainda que seus teoremas, axiomas, provas, sejam apenas para ela. Dar aulas não foi desde o início um objetivo, porém o gosto pelas ciências de um modo geral e a procura pelo conhecimento de si próprio e do mundo, me trouxeram a esse mundo, meio que por acaso ou por um inexplicável impulso. Para quem mora numa capital como São Paulo, trabalhar somente na rede pública pode ser financeiramente ruim, uma profissão pouco atrativa. Outrossim aqui tenho liberdade, aliás penso que o mundo deveria ser assim. Aqui não estamos ligados a igrejas ou empresas que só pensam no lucro. Aqui tiro meu sustento e colaboro com a sociedade.
Olá,
boa tarde.
Este livro é ótimo para trabalhar leitura e escrita. Ele possibilita inclusive montar uma peça de teatro para as oitavas séries.
De modo informal, a obra amplia os conhecimentos dos alunos sobre as medidas – muitas vezes, restritos às regras de transformação das unidades do sistema métrico. Ao enfatizar que medir é comparar, o texto apresenta as relações entre os diferentes padrões e traça um panorama histórico a partir das primeiras padronizações definidas.
Os alunos ficam muito motivados com as medidas usuais como polegadas, pés etc.
Beijos,
ELIE AZIZ CHAMOUN
boa tarde.
Este livro é ótimo para trabalhar leitura e escrita. Ele possibilita inclusive montar uma peça de teatro para as oitavas séries.
De modo informal, a obra amplia os conhecimentos dos alunos sobre as medidas – muitas vezes, restritos às regras de transformação das unidades do sistema métrico. Ao enfatizar que medir é comparar, o texto apresenta as relações entre os diferentes padrões e traça um panorama histórico a partir das primeiras padronizações definidas.
Os alunos ficam muito motivados com as medidas usuais como polegadas, pés etc.
Beijos,
ELIE AZIZ CHAMOUN
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