no dia 3 de junho eu usei o jornal. em especial a notícia sobre a passeata de domingo, os jornais exageram na quantidade de pessoas. Eu Fiz uma estimativa exagerada das dimensões da avenida paulista e consolação para determinar a área em m2....dividindo o total de participantes, estimado pela mídia, pela área superdimensionada por nós( eu e meus alunos), caímos em um absurdo de 47 pessoas por m2 . O jornal " A Folha de São Paulo", através do DATA FOLHA, divulga apenas 220 mil participantes, bem mais realista que os 2,5 milhões divulgados pelas outras mídias...os alunos ficaram tentando se "encaixar" em um metro quadrado e conseguiram 8 por m2. Aula tumultuada, hipóteses como pessoas que chegam e saem, uma coisa é certa: os alunos usando a matemática ficaram provando ou duvidando dos dados. Eu gostei muito da participação e interesse deles. Um aluno foi genial ao dizer: "...professor ..se eu tiver um pacaembu cheio.. tenho 40.000 ...então com 4 milhões eles iriam querer colocar CEM pacaembus cheios na paulista..".
Uma outra atividade...
Eu trabalhei um paradidático, "medindo comprimentos", do Nílson Machado, onde os alunos tentaram ler e, durante duas aulas, discutimos como foi importante a adoção do metro como uma unidade de medida.
Neste livro, os alunos, que leram, adoraram o contexto, isto é, perceberam durante a história como foram surgindo as diferentes referências para comparar medidas.
Discutimos interessantíssimos casos de medidas antigas que ainda persistem apesar da criação do Metro: polegadas, pés etc. Penso em montar uma peça de teatro, no 2º semestre baseado neste livro....Isto está acontecendo com a 8º série.
Só mais uma...
Eu trabalhei com o livro "Frações sem mistérios" no 6º ano.
O desenvolvimento foi assim:
O desenvolvimento foi assim:
A cada semana, eu lia um capítulo, e os alunos faziam uma produção de textos de acordo com sua competência escritora. Resolvendo os problemas e tirando dúvidas, em cada situação de aprendizagem, os alunos reescreveram o texto lido.
O meu objetivo estava claro para todos os alunos que era aprender frações, começando com suas representações, equivalência e concluindo com as operações com frações.
Cada capítulo tinha algo a ser resolvido. Depois de ler o texto, formulava perguntas sobre o que eu li, formulava previsões sobre o que será lido, esclarecia dúvidas de leitura, recapitulava cada capítulo antes do novo.
O meu objetivo estava claro para todos os alunos que era aprender frações, começando com suas representações, equivalência e concluindo com as operações com frações.
Cada capítulo tinha algo a ser resolvido. Depois de ler o texto, formulava perguntas sobre o que eu li, formulava previsões sobre o que será lido, esclarecia dúvidas de leitura, recapitulava cada capítulo antes do novo.
Com isso meus alunos deixavam de assumir uma posição de passividade perante o texto e começavam a interagir com ele, criando um sentido para o texto.
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